Muito lamentável o cancelamento dos funerais católicos como eram realizados no passado, com as cerimônias e orações católicas. Com eles, nós nos preparávamos para o Céu quando por Deus éramos chamados à eternidade. Hoje é tudo materialista nos funerais, nem o luto se usa mais. Tudo se passa como se não existisse vida após a morte. Que engano e que surpresa terão os falecidos que partirem em desgraça. Os padres deveriam pregar para preparar os fiéis para a boa morte, por exemplo, com visitas aos hospitais para atenderem os doentes em confissão, falar das graças próprias à unção dos enfermos, que é um sacramento, e proporcionar a eles essa unção. Infelizmente, com a crise que atinge tudo, os doentes morrem sem nenhum atendimento espiritual. Nem os familiares falam disso. Dizem que poderia assustar os seus doentes, mas o pior será estes tomarem um susto como nunca tiveram na vida, um susto eterno. Meu Deus, tremo só em pensar nas almas se perdendo por falta de preparações para a morte. (T.M.M. — MG)
Nasci no século passado, mas pelo meu jeito sou da Belle Époque. Aliás, já me disseram que eu deveria ter nascido no século XIX e usar bengala e cartola, porque naquele período eu me sentiria melhor. Fato. Às vezes me sinto como peixe fora d´água em nossa época. Estranha-me os costumes atuais e sinto muita harmonia com os costumes daquela época bela, sem o corre-corre da vida moderna, sem os ruídos da modernidade que me atormentam, sem os celulares que me enervam. Acho que por isso gostei tanto de ler sobre os funerais do Papa Leão XIII. Sinto que seria o Papa de meu agrado e sinto-me desagradado com o atual, admiro os eclesiásticos com suas batinas impecáveis, tenho ojeriza aos “desbatinatos”. Gosto de ver fotos e filmes antigos (melhor ainda as gravuras) e objetos daquela bela época para “sentir” um pouco os ares que então se respirava. (L.A.B.P. — PI)
No dia seguinte à data de Finados, acompanhei uma amiga que queria rezar junto ao túmulo de seu pai. Lá rezamos e depois tive a grata satisfação de passar em frente ao túmulo de Dr. Plinio Corrêa de Oliveira, onde também está enterrada sua mãe e seu pai, e vimos algumas pessoas rezando o terço. Fiquei com vergonha de não ter levado o meu na bolsa, mas rezamos contando as Ave Maria nos dedos. Minha amiga não conhecia, mas disse que ali, no túmulo dele no cemitério da Rua da Consolação, tinha um ar que ela sentia na igreja que frequentava lá no bairro do Sumaré. Eu disse que iria emprestar para ela a revista de novembro, sobre os funerais de um papa antigamente. Depois comento para vocês o que ela achou da leitura. Eu ainda não terminei, mas estou gostando muito. Só com leituras assim para fortificar a nossa fé, porque temos visto cada coisa impensável por parte desse clero que parece não ter mais fé, outros parecem até que adotaram o movimento “arco-íris”, digamos assim, para não usar palavras feias. Fora da verdadeira Igreja não há salvação... (L.N.E. — SP)
Os comentários de Dr. Plinio são de tal elevação e revelam tal amor de Deus e às coisas por Ele criadas, que me remetem a outro patamar, muito além das coisas terrenas e passageiras. São palavras que me elevam às coisas celestes. Ele foi dotado por Deus para ver em profundidade os simbolismos das coisas criadas e reportá-las ao Criador. Não conheci Dr. Plinio pessoalmente, mas o estou conhecendo por meio de seus escritos, tudo no estilo da Igreja tradicional, tudo com uma superior nota de bom gosto e elegância, tanto quando fala da sociedade civil quanto de religião. Lendo-o, fico com a impressão de que eu o conheci, que foi meu professor, que assisti suas conferências, que até conversei com ele. Acho que essa sensação se deve ao fato de ele escrever com muita vivacidade, leio seus textos como se estivesse conversando com ele. É difícil explicar isso para as pessoas, mas acho que vão me entender, sobretudo aqueles que com ele conviveram. Tempos atrás, desejei fazer essa “confissão” que, por fim, faço hoje. (V.C.S. — PI)
Alguns artistas, como desenhistas e gravuristas, também em minha opinião, conseguem dar mais vida expressiva em suas obras do que fotógrafos. Alguns destes conseguem dar vida às suas fotos, mas são raros, enquanto que os primeiros não são raros. E aqueles que ilustraram os funerais de Leão XIII são excepcionais. Alguns dos personagens desenhados estão tão bem representados que só faltam falar. Quanto aos comentários que o Prof. Plinio fez deles, nem preciso dizer, como sempre magníficos. Ele mostrou muito bem como a santidade da Igreja se revelava grandiosa até o século XIX. Desgraçadamente, de lá para cá, vai ficando cada vez mais difícil notar a santidade de seus membros devido à crise terrível causada pelo clero esquerdista. Mas, como disse muito bem o Autor, devemos ver essa decadência com uma “respeitosa pena, olhar a Igreja nos dias de hoje como os filhos de Noé viram o pai ébrio; eles não perderam o respeito”. Vamos pedir a ele para obter de Deus e de Nossa Senhora a graça de logo chegar a época do triunfo final da Santa Igreja. (I.F.F. — RS)
Uma prima me disse que ainda bem que os filhos dela estavam passando o fim de semana em minha chácara no interior. Isto porque, se estivessem na casa dela, estariam assistindo a TV e que, naquela hora, o programa da TV Globo era o show em Copacabana com a artista americana. Ela seria obrigada a desligar a televisão na frente deles, pois teve pelo menos um momento que foi da mais escandalosa pornografia, sem falar das blasfêmias. Ela desligou a TV e deu graças a Deus pelo fato de não terem visto aquela nojeira. Mas se perguntou: quantos milhões de pessoas, inclusive crianças, viram aquela orgia? Como reagiram? Temo pela resposta! (C.A.C. - PE)