Já ia alta a fria madrugada. Uma fortíssima explosão acontece. Era uma bomba de dinamite detonada às três horas do dia 20 de junho de 1969. Certamente, a maioria dos moradores dos bairros próximos dormia, sobretudo de Higienópolis e Santa Cecília, mas despertou com o estampido.
O alvo foi uma sede da TFP (Sociedade Brasileira de Defesa da Tradição, Família e Propriedade). Situada na Rua Martim Francisco, 665, a casa ficou em parte desmoronada. No meio dos escombros, um fato prodigioso: uma pequena imagem barroca da Imaculada Conceição ficou inteira, apesar de um pouco danificada.
No lugar onde os comunistas explodiram a bomba, nasceu o Oratório Nossa Senhora da Conceição Vítima dos Terroristas [como será detalhado em outro artigo desta matéria].
Inaugurado em 18 de novembro de 1969, as vigílias de orações no local tiveram início no dia 1º de maio de 1970. A partir do Oratório, “explodiu” uma ação sobrenatural irradiada para toda a capital paulista; nasceu uma “fonte de graças” para sua população, especialmente para os moradores do bairro e transeuntes que ali paravam para dizer algo à Santíssima Virgem. Eles rezavam, pediam favores, espirituais ou materiais, correções de vícios, arrependimento de pecados. Também muitos lá iam — inclusive de outras partes do Brasil — para fazer promessas ou agradecer favores recebidos. Do alto do Céu, Ela sempre intercedia como advogada deles junto a Deus e os abençoava.
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