de orações no Oratório da Martim Francisco, eu ia frequentemente rezar a Nossa Senhora juntamente com os jovens da TFP de joelhos puxando o Rosário. Guardo comigo uma bonita foto daquela época. Agora vou voltar ao antigo costume de rezar lá.”
Convidamos nossos leitores a irem rezar naquele local abençoado, mas os que não puderem, basta enviar suas intenções e pedidos para serem incluídos nas vigílias para o seguinte link: https://ipco.org.br/vigilia-do-oratorio/
Provavelmente filho espiritual dos terroristas que lançaram a bomba em 1969, no último dia 8 de fevereiro, alguém desferiu, com um objeto metálico (tipo pé-de-cabra), um forte golpe para quebrar o vidro que protege a imagem de Nossa Senhora. Com certeza, seu intento diabólico era quebrar a própria imagenzinha sagrada. Entretanto, como é super resistente o vidro blindado, não quebrou, mas chegou a trincar de alto a baixo [foto ao lado].
Tal atentado do ódio, assim como há 56 anos não intimidou a TFP, não intimida os membros do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira, pois eles continuam destemidamente realizando suas campanhas em prol da Santa Igreja e do Brasil.
Ainda a respeito do Oratório Nossa Senhora da Conceição Vítima dos Terroristas, passemos a palavra ao seu mentor, o Prof. Plinio, quem estabeleceu aquele local de orações nas intenções compostas por ele (reproduzidas no artigo da p. 39). Estas sempre são lidas no início de cada terço do Rosário.
Numa conferência em 19 de novembro de 1971, ele fez a seguinte consideração:
“É bonito fazer vigílias no Oratório durante as noites. Parece que Nossa Senhora deseja ser mais adornada durante a noite para ser vista pelos sócios e pelos militantes da TFP exatamente nesta glória noturna. A cidade toda está na noite, na noite atmosférica e na noite do pecado. Nossa Senhora está toda cheia de rosas oferecendo sua beleza à consideração daqueles que ali rezam. Também é muito interessante no Oratório notar a tendência das rosas, levadas por pessoas diferentes, chegarem lá à noite. É que é bonito crer na luz durante a noite.”
Nossa Senhora da Rua
sobe e desce transeunte...
Assim, devoção — poesia
recitada em prosa e verso,
na alma de cada um.
Nossa Senhora da Rua,
Nossa Senhora Formosa,
Nossa Senhora Sorriso,
Nossa Senhora Piedosa!
Chora pranto,
Seca pranto.
Nossa Senhora entendendo,
Nossa Senhora atendendo
entre luzes e perfumes —
Nossa Senhora das velas,
Nossa Senhora das flores...
em meio às rosas vermelhas
recolhendo as nossas dores.
Vai-e-vem o dia inteiro,
Passam passos,
vêm e vão...
e Nossa Senhora linda
com sua ternura infinda,
com seu Menino na mão,
vai desvendando o segredo
de alegrias, ou de medo,
das gentes, no coração.
Ela é muito pequenina,
só cabe mesmo entre as flores
no altar daquela esquina
que é uma esquina de louvores!
Ali, na Martim Francisco,
pertinho da Martinico
é onde Ela fica, e eu fico
de alma tão deslumbrada
que nem digo mesmo nada.
Mas Ela me conhece
e sabe até onde moro.
— Apareça lá em casa
minha formosa vizinha
com sua bondade azul!
Nem que seja de passagem
Nossa Senhora mensagem!
Ou por um só minutinho
Nossa Senhora Caminho,
porque lá fora, na rua,
o transeunte que passa
espera por uma graça!
Passam passos,
voltam passos,
todos eles vêm e vão
e aquela esquina florida
é a síntese colorida
de uma pura devoção.
Alguns vão mais apressados
— outros param descansados
entre a cidade e o altar.
É a ingênua festa de rua
— e o povo já se habitua
à pausa para rezar!
(Transcrito do “City News”, de 5-1-1975).
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