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Traição de Judas

Por Plinio Corrêa de Oliveira Com um beijo o traidor, “o ente mais repelente que se poderia imaginar”, entregou Nosso Senhor Jesus Cristo.

Analisem esse famoso quadro pintado por Giotto*. Ele representa Judas osculando Nosso Senhor Jesus Cristo no Horto das Oliveiras, na Quinta-feira Santa.

Na fisionomia de Judas, notamos todos os traços do homem detestável; um homem com uma fronte monstruosamente apequenada; cabelos que crescem como tufos de floresta virgem a pouca distância das sobrancelhas difusas e indefinidas; a pequena escarpa, compreendida entre os cabelos e as sobrancelhas, é uma espécie de plataforma abrupta; os olhos com toda a sujeira de porcos; bochechas exageradas, formando verdadeiros abdomens colaterais ao rosto; o nariz inexpressivo; queixo fugidio; pele parecida com chão mal lavado. É Judas Iscariotes. É o traidor de Jesus!

O bom Giotto julgou ter pintado o ente mais repelente que se poderia imaginar. E creio que, no tempo dele, foi realmente o mais repelente dos entes que se podia imaginar.

Excertos da conferência proferida pelo Prof. Plinio Corrêa de Oliveira em 12 de dezembro de 1978. Esta transcrição não passou pela revisão do autor

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