QUINTESSÊNCIA DA VIRTUDE DA PUREZA
São Luís de Gonzaga (1568-1591) é símbolo da pureza, um mártir do amor de Deus, cultivado no segredo de seu coração, pois poucas pessoas percebiam o que nele havia de extraordinário.
Ele teve como diretor espiritual o grande São Roberto Belarmino, um santo, Doutor da Igreja, diretor de outro santo. Ambos brilham no Céu.
A santa carmelita Maria Madalena de Pazzi (1566-1607) disse que a super-glória de São Luís de Gonzaga consistia em continuamente praticar atos de amor a Deus, que eram como setas que atingiam o Divino Coração.
Ele sofreu um verdadeiro martírio de amor, porque sofria o tormento por não amar a Deus tanto como Deus merece ser amado, bem como por ver que os homens não amam a Deus como merece ser amado.
Em São Luís vemos uma alma cheia de sabedoria, como que vista por dentro. É o que há no interior de uma alma cheia de sabedoria. Afastou de si todas as impressões intemperantes e impuras que poderiam apartá-lo de sua elevação. A sua alma voou muito além dos horizontes da mera pureza.
Está na Sagrada Escritura: “Bem-aventurados os puros de coração, porque verão Deus!” (Mt 5,8). Ver a Deus, já nessa Terra, é ser como São Luís. E isso é próprio dos puros que tomam a sério a pureza, que lutam para mantê-la e limpam os seus pecados. Assim, ficam sem mácula, se alguma vez tiveram mácula em suas vidas, e têm a alma com a elevação necessária para ver a Deus.
Compreende-se a grandeza de São Luís, no Céu. Grandeza que adquiriu por ter uma alma como um sacrário, como uma catedral gótica, como um castelo. Temos o grande santo, a quintessência da virtude da pureza.