A enchente que devastou Valência, na Espanha, e causou mais de 230 mortos, nada pôde contra uma barragem feita em pedra pelo Império Romano em Almonacid de la Cuba (Zaragoza), velha de quase 2.000 anos [fotos]. Muitos valencianos manifestaram sua admiração por esta obra — da época de César Augusto, que imperava quando Nosso Senhor nasceu em Belém —, que impediu maiores danos. É a barragem romana mais alta do mundo. Ela foi feita com mais sabedoria do que similares construções modernas que não resistiram à fúria da natureza.
Pelas cifras oficiais de Cuba, sua população caiu de 11.181.595 em dezembro de 2021 para 10.055.968 no mesmo mês de 2023. Desde 2022, mais de um milhão de cubanos fugiu da ilha. Em 2024 a população estaria abaixo dos 10 milhões, e para 2100 só teria 5.001.009 habitantes, ou menos da metade de 2000 (10.725.000), composta em 69% por idosos. O deperecimento anual oscila entre –1 % e –4 %. Em 2025 a ilha comunista será um país de velhos. Cuba precede a Venezuela, cuja emigração caminha para atingir dez milhões de pessoas.
O grupo “verde” Climate Action Tracker informou à COP29 da ONU, em Baku, que as ações contra as “mudanças climáticas” não adiantaram. O Acordo de Paris contra o ‘aquecimento global’ não foi cumprido. Despejaram-se bilhões de dólares e cientistas espalharam o alarmismo de ondas de calor, incêndios florestais, secas, tempestades e extinção de espécies, mas segundo Niklas Höhne, do New Climate Institute, “os combustíveis fósseis venceram a corrida contra as energias renováveis”. Presidentes eleitos nos EUA e na Argentina falam em acabar com as leis ambientalistas e poderão ser imitados por outros países.
O general Michel Yakovleff, ex-chefe de Estado-Maior de um quartel-general da OTAN, declarou que a Europa convida a Rússia para iniciar a III Guerra Mundial. Para ele, o decisivo não são as armas, mas erradicar o espírito pacifista voltado só para o bem-estar. Mas nenhum político tenta esse despertar e todos só pensam em coisas mesquinhas, enquanto o Kremlin espalha a desunião usando forças políticas que se dizem “conservadoras”, como fez Hitler na II Guerra Mundial. O alvo de Putin não é só a Ucrânia, mas toda a Europa, sublinhou o general. “A Ucrânia é um pretexto, o alvo somos nós... precisamos acordar já”.
Até a esquerdista Central Única dos Trabalhadores (CUT) denuncia que as usinas eólicas destruíram 90% da produção dos agricultores familiares no Rio Grande do Norte. Os parques eólicos só deram prejuízos, dizimando as plantações e afetando os animais, pois porcos, bois e galinhas não se reproduzem com o barulho das aspas. “As abelhas sumiram e a produção de caju caiu. A mandioca foi prejudicada”. Rita de Cássia Miranda, viúva, remanescente quilombola, teve sua casa rachada e a cisterna desabada. A saúde das famílias foi prejudicada e há anos não sabem o que é uma ‘boa noite’, precisando de psicotrópicos para viver.
As ações das empresas de petróleo e gás que iam atrás da energia renovável caíram cerca de 19% em Londres. Em três anos, a BP cortou seus investimentos eólicos e a Shell suas metas de redução de emissões. “Se precipitaram e seguiram caminhos devastadores”, disse Toby Rice, da EQT, gigante do gás natural de Pittsburgh. Os consumidores preferem combustíveis fósseis e não ligaram para o alarmismo sobre aquecimento global, elevação do nível dos oceanos, secas, tempestades e extinção de espécies. Políticos que viam nisso uma farsa foram democraticamente eleitos numa das maiores polarizações ideológicas já vistas.
Em 2022, 60% dos holandeses declararam não ter religião. As igrejas perderam a sua função e o Serviço Nacional do Patrimônio Cultural acha que 20% das 6.900 existentes já fecharam. Até 2026 desaparecerão quatro templos por semana e dos 150 mosteiros subsistirão apenas 15. 30% das ex-igrejas não demolidas ou abandonadas ficaram, como a boate Paradiso, em Amsterdã , fazendo shows e festas noturnas. Em Maastricht, a igreja dominicana transformou-se em livraria, a da cidade de Gouda em pista de gelo e a de Zeilberg Sint-Willibrordus em academia. No Brasil, o Censo de 2010 colocou os sem-religião no terceiro lugar, devendo-se temer o mesmo fenômeno sacrílego.
A agência ASIA PRESS publicou relatórios sobre o raquitismo dos soldados norte-coreanos. O soldado “B” (identidade protegida) contou que um colega “disse que na base tinham dias sem almoços [...], as refeições eram apenas sal e milho, que não totalizavam 400 gramas por dia. [...] e que houve tantos soldados doentes que ninguém podia trabalhar em fazendas coletivas”. Muitos desertores testemunharam que desde abril de 2024 o governo não consegue fornecer arroz branco e milho suficientes, o que multiplicou os crimes da soldadesca faminta.