O ano que passou assemelhou-se a um mar revolto. Extraordinariamente revolto. As ondas turbilhonaram de todos os lados, em sentidos contraditórios e caóticos. Primeiro a água, depois a lama devastaram regiões no Rio Grande do Sul e mais tarde da Espanha, parecendo simbolizar as psico-enchentes no mundo, algumas boas, outras preocupantes.
A esquerda sofreu um verdadeiro arrastão, tanto no Brasil, quanto nos EUA e Europa.
Em sentido contrário, a avalanche da autodemolição avançou a passos largos na Santa Igreja. Na sociedade, a imoralidade e a blasfêmia foram mar alto, em especial durante as Olimpíadas de Paris.
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