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| DESTAQUE | (continuação)

Alguns propuseram reescritos feministas ou a inversão dos papéis de gênero (a moça despertando o príncipe) para “atualizar” a narrativa.

Clássicos da literatura considerados há muito como pilares culturais, também passam por essa releitura woke. Na Universidade de Columbia, os estudantes denunciaram a leitura obrigatória de Homero pelos supostos preconceitos raciais e de gênero da Ilíada e da Odisseia.

Na França, a partir de 2010, críticas semelhantes surgiram na Sorbonne contra Molière e Racine, acusados de validar as hierarquias sociais do seu tempo e de reforçar o patriarcado através de personagens femininas subordinadas ou trágicas.

Esses exemplos mostram que a cultura do cancelamento vai além do simples debate de ideias para se tornar uma ferramenta coercitiva. Ao marginalizar e silenciar vozes dissidentes, impõe uma visão única e totalitária da sociedade, aniquilando o pluralismo, que é um dos pilares da democracia liberal.

Divisão religiosa entre a elite woke e o povo

A divisão cultural entre falsas elites woke e populações enraizadas em valores tradicionais revela uma profunda dimensão religiosa. A esquerda caviar, majoritariamente ateia ou atraída por espiritualidades individualistas como o yoga ou a Nova Era, demonstra desprezo pelas expressões populares de fé, que descreve como superstições arcaicas. Por outro lado, populações, especialmente aquelas do interior e de zonas rurais, redescobrem práticas religiosas ancestrais: peregrinações, procissões e festas comunitárias, que continuam a pontuar a vida social e a reforçar o sentimento de pertença coletiva.

Esta oposição aumenta o fosso entre uma minoria woke que reivindica o seu individualismo espiritual, e uma maioria enraizada nas suas tradições ancestrais. Esse contraste não deve ser visto como uma ameaça, mas como uma fonte de esperança. A persistência dessas práticas religiosas reflete um amor à identidade que, longe de desaparecer, afirma-se face à insegurança cultural induzida pelas convulsões modernas.

Nesse contexto, nossa missão é de preservar e revitalizar esta herança católica e sadiamente patriótica. Este trabalho baseia-se na convicção de que é possível um despertar anti-woke semelhante ao observado recentemente nos Estados Unidos. Na esperança de que se cumpra, em todo o Ocidente cristão, a profecia que São Pio X fez a propósito da Filha primogênita da Igreja:

“Dia virá, e esperamos que não esteja longe, em que a França, como Saulo no caminho de Damasco, será envolvida por uma luz celestial e ouvirá uma voz que lhe repetirá: ‘Minha filha, por que tu me persegues?’ E à sua resposta ‘Quem és tu, Senhor?’ a voz lhe responderá: ‘Eu sou Jesus, a quem tu persegues. É-te difícil resistir ao aguilhão, porque, em tua obstinação, tu te arruínas a ti mesma’. E ela, trêmula e atônita, dirá: ‘Senhor, o que queres que eu faça?’ E Ele: ‘levanta-te, lava-te das imundícies que te desfiguraram, desperta em teu seio os sentimentos adormecidos e o pacto da nossa aliança, e vai, filha primogênita da Igreja, nação predestinada, vaso de eleição, vai levar, como no passado, meu nome diante de todos os povos e diante dos reis da Terra’.

| BRASIL REAL |

Maior queijo do mundo é distribuído em Belo Horizonte

Ipanema (MG) produziu o maior queijo do mundo, o qual foi distribuído gratuitamente à população de Belo Horizonte, em dezembro último. O imenso queijo degustado tinha 1,80 m de diâmetro e pesava 2.870 quilos, ou quase três toneladas. O evento comemorou o reconhecimento do modo de fazer o Queijo Minas Artesanal, como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO. O feliz evento foi mais um exemplo dos benefícios e do prestígio que o agronegócio traz para o Brasil, contrariamente ao que dizem as esquerdas ambientalistas e socialistas.

Os últimos ‘bastiões’ católicos do Brasil

O Nordeste e o Sul do Brasil (incluindo partes de Minas Gerais e a extensa área sulista povoada por descendentes de italianos) são as últimas regiões onde os católicos ainda não decaíram abaixo de 70%, segundo o Censo 2010 do IBGE. Este confirmou a queda do contingente católico no País: ele era de quase 100% nos tempos de Dom Pedro II, caiu para 91,8% em 1970 e agora está em 64,6%, enquanto os evangélicos subiram a 22,2%. No Nordeste, a proporção de católicos é de 72,2%, enquanto no Sul é de 70,1%. A perspectiva neste período “pós-conciliar” é de que a queda continue, sem que a espantosa perda de almas pareça preocupar à CNBB.

Religiosa brasileira é a pessoa mais velha do mundo

Inah Canabarro Lucas, religiosa da Congregação Irmãs Teresianas do Brasil com 116 anos, é a pessoa mais velha do mundo, segundo o especializado LongeviQuest. A irmã Inah nasceu em 1908 em São Francisco de Assis (RS). Vive em Porto Alegre e começou a sua vida dedicada à religião aos 16 anos, no internato Santa Teresa de Jesus em Santana do Livramento (RS). A irmã é a última pessoa viva conhecida nascida em 1908 e uma das três únicas pessoas restantes nascidas em toda a primeira década de 1900. “O segredo de sua longevidade é a espiritualidade”, disse seu sobrinho. A virgindade e a sacrificada vida religiosa prolongam a vida.

Maior estátua do Brasil será de Nossa Senhora de Fátima

A cidade de Natal está montando uma estátua de Nossa Senhora de Fátima que, com 35 metros de altura e 8 metros da base estrutural, superará a do Cristo Redentor no Rio de Janeiro. O complexo em volta inclui uma praça dedicada aos Mártires de Cunhaú e Uruaçu e uma réplica da Capelinha das Aparições de Fátima. As calamidades que sofrem as famílias atacadas pela imoralidade; o Brasil e o mundo flagelados pelos “erros da Rússia”, e a Igreja devastada pelos erros progressistas, fazem clamar a inúmeros católicos pela efetivação da vitória do Imaculado Coração de Maria, prometida por Nossa Senhora em Fátima, após merecidos castigos.

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