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Comentário dos Leitores
Pobres desejam presépios ricos
Fiquei maravilhada com as narrações sobre as comemorações que antigamente aconteciam em Roma na época do Natal. Como eram lindas! Como as atuais deixam a desejar! Em vez de o clero progredir aprimorando, tornando as comemorações de Natal ainda mais belas, ano a ano, os padres progressistas foram enchendo de feiúras as cerimônias religiosas, seus trajes e as igrejas em geral. Está aí, aos olhos de todos, o resultado: afastaram da Igreja as melhores pessoas católicas, como alguns de minha família. Um exemplo que posso dar na minha igreja: os presépios antigamente eram maravilhosos. As crianças, mas os adultos também, ficávamos maravilhados com as lindas imagens de Jesus, Maria, José, dos Reis Magos, dos pastores, dos camponeses, dos anjos, dos animais, das casinhas, com uma grande estrela de Belém dourada etc. Hoje, em nome das propagandeadas vantagens da reciclagem, montou-se um presépio com imagens feitas de garrafas pet. Horríveis, horríveis! Antes eram de madeira ou de gesso, agora de plástico. Colocaram no fundo de um baú as lindas e artísticas imagens... Em vez da linda estrela dourada, um recorte feito com tesoura num plástico ordinário. Um empobrecimento muito grande do presépio, mas não atraem os pobres. Estes querem ver presépios ricos, cheios de imagens com ricas vestimentas, ricos adornos. Os pobres são pobres, mas querem ver coisas ricas para admirar e admirar o Menino Jesus, querem oferecer a Ele o ouro que ofereceu um dos Reis Magos. Ele merece, e os adornos mostram o quanto O adoramos. Rezemos para que no próximo Natal, as imagens saiam do fundo do baú empoeirado e voltem a ser expostas para nossa admiração! Para isso vamos pressionar o pároco. (N.E.J. — SP)
“Sacralidade” nos dicionários
Eu não conhecia o termo “sacralidade”, mas só o substantivo “sacralização” e o verbo “sacralizar”, mas acho que SACRALIDADE é muito mais expressivo de certas coisas “sacrais”, ou seja, de certas coisas belas, como as cerimônias de Natal. Por exemplo, aquelas descritas com muita verve na edição deste mês [dezembro] da revista. Realmente cerimônias com pompas grandiosas nos enchem de alegria ao conhecer os atos em honra de Jesus em séculos passados. Pena que só no passado... “Sacralidade” é uma palavra que precisa ser dicionarizada! Outra palavra que desconhecia e enriquece meu vocabulário é “bagarre” (o som dessas letras dá mesmo a idéia de “grande confusão”). Palavra francesa, mas que também poderia ser dicionarizada. (J.A.J.V. — DF)
Berços da civilização
Anotei para o meu sonhado dia que venha a poder visitar Roma: ir na Igreja de Santa Maria Maior para venerar o Presépio no qual nasceu Jesus. Igreja também conhecida como Santa Maria do Presépio, onde houve o “milagre da neve”. Imaginava que essa preciosidade estivesse em Belém, mas me alegro que esteja em Roma. Assim como do Santo Presépio do Menino Jesus pode-se dizer que foi o divino berço da civilização, também Roma foi a cidade berço da civilização. Também quero muito visitar a Basílica de São Pedro, com tantas santas relíquias, como o corpo incorrupto de São Pio X. As fotos dessa Basílica me deixam com uma vontade louca de conhecê-la pessoalmente, por assim dizer é para conhecer melhor minha Mãe, a minha Igreja Católica! Feliz Natal para todos vocês e mil obrigados por todas as revistas deste ano! (V.C.P.A. — SP)
Alegrias e graças de Natal
Desejo à equipe de Catolicismo todas as santas alegrias de Natal. Alegria que percebemos, por exemplo, com a leitura do artigo sobre as “Pousadas” como fazem no México, celebrando o Natal e, ao mesmo tempo, reparando Jesus e Maria devido à recusa de hospedagem para eles na cidade de Belém. Muitíssimo dessa alegria de Natal, assim como da graça especial de Natal, notamos sobretudo nas cerimônias na Roma dos meados do século XIX, como descritas pelo Mons. Jean-Joseph Gaume. Eu também tenho saudades de um tempo que não conheci, saudades das bênçãos que então pairavam. Bom Natal e Próspero Ano Novo! (L.A.B.P. — PI)
“Ah! o Dia D, do Juízo Final!”
Seria tão simples e louvável se os eclesiásticos católicos conservassem as cerimônias e os costumes tradicionais e esplendorosos da Igreja, mas uma maldita mania de novidades estraga tudo, empobrecendo tudo, obscurecendo tudo. Tremo só de pensar na responsabilidade deles, das contas que terão que prestar a Deus no dia do Juízo Final. Na Santa Igreja Católica Apostólica Romana tudo atraía os fiéis nos tempos antigos, hoje eles vão aos atos religiosos por obrigação, ou simplesmente não vão. Tudo na Igreja, por assim dizer era sobrenaturalmente perfumado, hoje tudo dos eclesiásticos moderninhos cheira mal. Ah! o Dia D, do Juízo Final! Mas mesmo com coisas que vemos que perderam o aroma, não perco, e ninguém deve perder, a confiança, sobretudo a fé. Acho que foi de um artigo de Dr. Plinio que li ele comentando que uma estrela pode perder o seu brilho, mas a Igreja nunca perderá o seu brilho mesmo quando não o vemos, ou só vemos coisas desaromatizadas por causa dos ditos eclesiásticos moderninhos da diabólica teologia da libertação. (A.G.J. — SP)
Halloween diabólico
Humanamente falando é muito difícil acreditar que as pessoas gostem das feiuras das coisas do Dia das Bruxas, o Halloween. Mas diabolicamente falando se entende a ação do demônio para empurrar as pessoas para os horrores do inferno. Naturalmente, as pessoas retas têm uma tendência para aquilo que é belo, até mesmo nas cerimônias fúnebres. De modo que só mesmo com ação diabólica para se preferir o que é feio, vulgar e o repugnante. Uns procuram as belezas do céu, outros, infestados pelo demônio, procuram coisas macabras e infernais. (R.C.M. — SP)
FRASES SELECIONADAS
“A vitória mais bela que se pode alcançar é vencer a si mesmo.”
“O objetivo de um ano novo não é que nós deveríamos ter um ano novo. É que nós deveríamos ter uma alma nova.”
“Para ganhar um ano novo que mereça este nome, você, meu caro, tem de merecê-lo, tem de fazê-lo de novo, eu sei que não é fácil, mas tente, experimente. É dentro de você que o Ano-Novo cochila e espera desde sempre.”
“Não existem sonhos impossíveis para aqueles que realmente acreditam que o poder realizador reside no interior de cada ser humano. Sempre que alguém descobre esse poder, algo antes considerado impossível se torna realidade.”
“Há quem diga que todas as noites são de sonhos. Mas há também quem garanta que nem todas, só as de verão. No fundo, isto não tem muita importância. O que interessa mesmo não é a noite em si, são os sonhos. Sonhos que o homem sonha sempre, em todos os lugares, em todas as épocas do ano, dormindo ou acordado.”
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