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| MATÉRIA DE CAPA | (continuação)

Um pasmo geral, uma imagem real de Jesus

Com o uso habitual da fotografia no século XIX, um fotógrafo amador, o advogado italiano Secondo Pia, resolveu tirar fotos do Santo Sudário em 1898. Quando ele estava revelando as imagens, observou que os negativos fotográficos mostravam uma imagem positiva de um homem no Sudário — o que não se nota vendo diretamente o tecido —, além de uma representação mais clara da imagem. Era a revelação da autenticidade do Sudário.

A marca do Sagrado Corpo de Nosso Senhor sobre o pano deu numa fotografia d’Ele! Foi um pasmo geral! Muito desapontamento a toda espécie de incrédulos. Estes não queriam acreditar na autenticidade daquele pano e levantavam objeções.

Vendo aquela imagem tão impressionante, poder-se-ia rezar: "Senhor, falai porque vosso servo Vos escuta. Falai Vós! O que tenho eu para Vos dizer? Olho para os vossos olhos divinos e vejo que está ali uma sabedoria infinita! Vós dizeis qualquer palavra e ela vale mais do que todo o ouro da terra! Vós dais um passo e eu vejo que sois Rei pelo semblante dominador com que avançais. Vós encontrais um pobre, Vós encontrais um ímpio e Vós vos dirigis a eles para lhes fazer bem ao corpo e à alma. Vejo em Vós tanta bondade, que eu me vejo a mim mesmo como azinhavre em comparação convosco. Senhor, diante de Vós, quem pode subsistir? Falai! Eu sou feito para Vos olhar e para Vos adorar. E isso, por misericórdia vossa, porque não sou digno disso!".

Nosso Senhor Jesus Cristo era o Rei das nações, cujo semblante, atitude e irradiação sobre o povo de Israel revelavam sua genealogia régia, pois da estirpe David e Salomão, dois grandes reis de Israel. Entretanto, foi morto entre dois ladrões. Este Rei, todo ferido na Cruz, o que tinha como corte? A corte da dor: sua Mãe Santíssima, passando pelo sofrimento mais pungente que se possa imaginar e apenas um discípulo! Também algumas das santas mulheres; entre elas, Santa Maria Madalena, chorando copiosamente.

Depois de descido da Cruz, carregam o Corpo Sagrado, com ajuda de dois criptodiscípulos, Nicodemos e José de Arimatéia, envolvem-no no Sudário e o põem dentro da sepultura.

Fechada a sepultura com a pedra, era toda uma vida que ficava para trás. O túmulo e a morte tragaram aquela vida. Agora era voltar para suas casas e chorar. Dentro do sepulcro ficara também aquele Sudário, sobre o qual talvez tenha caído lágrimas de Nossa Senhora.

A ciência dobra os joelhos ao "Homem do Sudário"

Quando o século XIX estava no auge do seu orgulho e se preparava para transmitir ao século XX — ao lado de muitos frutos da Civilização — a impiedade triunfante, comprova-se o Santo Sudário como uma bandeira magnífica da Ressurreição!

A 28 de maio de 1898, o fotógrafo italiano Secondo Pia tirou a primeira fotografia do Sudário.

O divino corpo ressuscitara dentre os mortos, mas ficou o lençol que o envolvera; guardaram com toda piedade aquele pano por vários séculos.


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